sábado, 2 de janeiro de 2021

Obesidade e mercados

Críticas sobre a economia de mercado se esquecem dos benefícios que o sistema gerou

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A figura abaixo mostra a taxa de obesidade na população adulta de países europeus. Islândia tem a liderança com 27%, seguida de perto por outras nações, como o Reino Unido, com 21%. Na média dos 27 países que integram a União Europeia, o valor é de 17%.

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Quando assistimos filmes que retratam a vida na antiguidade, podemos perceber que não era fácil obter alimentos. O risco de morrer de fome era elevado - o historiador israelita, Harari, incluiu a fome entre as 3 principais ameaças do ser humano, junto com guerras e pragas. 

Todavia, com o avanço na forma de organização das economias, essa ameaça praticamente foi extirpada. Claro que ainda há eventos de fome generalizada em alguns pontos do globo, notadamente  nas nações muito pobres da África, mas são exceções. A regra é não se preocupar com a fome - perceba que passar fome não se inclui entre as preocupações que rondam jovens e adultos.

A pandemia mostrou como dependemos do comércio doméstico e internacional. A Covid-19 causou interrupções no fluxo de bens e serviços, fazendo com que alguns itens se tornassem escassos. Eletrônicos se tornaram mais caros. O preço do arroz se elevou abruptamente

Por outro lado, há críticos quanto ao atual sistema de mercado. Argumentam que ele incentiva a ingestão de alimentos pouco saudáveis, contribuindo para o aumento da obesidade - obviamente outros fatores concorrem para elevar o consumo de açúcar, como a ansiedade quanto ao futuro; o ponto aqui é que a economia de mercado está entre eles. Esse mesmo sistema de mercado, que auxiliou a superarmos uma das principais dificuldades da humanidade - a fome -, agora é alvo de acusações por incentivar a obesidade. Parece justo e/ou acertado afirmar esse tipo de coisa? Na minha opinião, não.








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