Países em desenvolvimento despendem pouco com saúde
Essa tabela, com dados do Banco Mundial, mostra o gasto público com saúde em proporção com o PIB. Veja que para o mundo como um todo, para a União Europeia (EU), para os países da OCDE, para a América Latina (AL) e para o Brasil, a proporção desse gasto se elevou desde 2000.
Por outro lado, há discrepâncias significativas entre esses gastos. Por exemplo, os países da OCDE, a maioria deles sendo considerados nações desenvolvidas, apresentou o valor de 10% de gasto em saúde/PIB em 2016, enquanto o Brasil, por sua vez, gastou 3,9%.
No tocante ao Brasil, ocupamos a última posição nesse ranking. Estamos atrás inclusive de países com características semelhantes, como é o caso das economias da América Latina, que exibiram 4% de gasto/PIB em 2016.
Não consta na tabela, mas se considerarmos o gasto com saúde/PIB para países de renda média, o valor em 2016 foi de 2,8%. Já para os de baixa renda, a magnitude foi de 1,3%. Esses valores, mais a tabela acima, corroboram a preocupação das instituições multilaterais, como o Banco mundial, de que os países pobres são os mais frágeis para combater o Covid-19, incluindo nessa afirmativa o Brasil.
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