sábado, 2 de maio de 2020

Estudo mostra que auxílio financeiro para países pobres é desviado para paraísos fiscais

Conluio entre políticos e elite é difícil de ser quebrado

banco mundial


Estudo do Banco Mundial mostra que grande parte da entrada de auxílio financeiro para países pobres é convertida em investimento, por suas elites e governo, em paraísos fiscais e/ou empresas de fachada

Isso evidencia o fato de que o desenvolvimento e o crescimento desses países são bloqueados pelo sistema político e pelas elites atuando sobre o mesmo. 

Uma situação comum é quando os políticos direcionam os fundos de investimento para os setores nos quais as elites operam - permeados de ineficiência. A elite, por sua vez, financia e apoia a sustentação do regime. É uma via de mão dupla. Como fugir disso?

O estudo do Banco Mundial evidenciou algo que já era questionado por diferentes analistas e instituições. Há uma ponte entre o governo e a sua população, mas que não é usada para fornecer fundos externos para suprir necessidades básicas da população.

Uma das motivações do estudo foi a percepção de grande saída de capital no mesmo período da entrada do auxílio financeiro. Bastou isolar fatores que poderiam explicar a saída de capital, utilizando ferramentas econométricas, para melhor avaliar a relação.

Os países pobres que apresentaram esse problema são: Afeganistão, Gana, Madagascar, Malawi, Mauritânia, Moçambique, Nigéria, Tanzânia, Uganda, Zâmbia, entre outros (a maioria é da África).

Nenhum comentário:

Postar um comentário