Conluio entre políticos e elite é difícil de ser quebrado
Estudo do Banco Mundial mostra que grande parte da entrada de auxílio financeiro para países pobres é convertida em investimento, por suas elites e governo, em paraísos fiscais e/ou empresas de fachada.
Isso evidencia o fato de que o desenvolvimento e o crescimento desses países são bloqueados pelo sistema político e pelas elites atuando sobre o mesmo.
Uma situação comum é quando os políticos direcionam os fundos de investimento para os setores nos quais as elites operam - permeados de ineficiência. A elite, por sua vez, financia e apoia a sustentação do regime. É uma via de mão dupla. Como fugir disso?
O estudo do Banco Mundial evidenciou algo que já era questionado por diferentes analistas e instituições. Há uma ponte entre o governo e a sua população, mas que não é usada para fornecer fundos externos para suprir necessidades básicas da população.
Uma das motivações do estudo foi a percepção de grande saída de capital no mesmo período da entrada do auxílio financeiro. Bastou isolar fatores que poderiam explicar a saída de capital, utilizando ferramentas econométricas, para melhor avaliar a relação.
Uma das motivações do estudo foi a percepção de grande saída de capital no mesmo período da entrada do auxílio financeiro. Bastou isolar fatores que poderiam explicar a saída de capital, utilizando ferramentas econométricas, para melhor avaliar a relação.
Os países pobres que apresentaram esse problema são: Afeganistão, Gana, Madagascar, Malawi, Mauritânia, Moçambique, Nigéria, Tanzânia, Uganda, Zâmbia, entre outros (a maioria é da África).
O link do artigo do Banco Mundial é: http://documents.worldbank.org/curated/en/493201582052636710/pdf/Elite-Capture-of-Foreign-Aid-Evidence-from-Offshore-Bank-Accounts.pdf
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