domingo, 2 de agosto de 2020

Cenário futuro indica produção da vacina, recuperação econômica e maior fluxo migratório

Incertezas se reduzem, mas desafios persistem

migração


As últimas semanas foram úteis em reduzir um pouco da obscuridade que nos cerca desde o início da pandemia a respeito do futuro próximo. Há elevada probabilidade de que teremos uma vacina produzida nos próximos meses. A sua eficácia, todavia, ainda não é totalmente certa. Mas a tendência, dados os esforços de pesquisa, é de que ela seja atingida em breve.

As economias irão se recuperar em 2021, com várias projeções de crescimento ilustrando o salto que apresentarão. No tocante às contas públicas, em particular, a dívida pública/PIB, a situação continua nebulosa. Vários países se endividaram para auxiliar suas respectivas populações, entretanto, pecam em não traçar estratégias para mitigar os riscos de desequilíbrios macroeconômicos provenientes de contas desajustadas.

Os movimentos migratórios, que recuaram desde a eclosão da Covid-19, tenderão a se elevar. Economias dependentes da receita de turismo, como a grega, podem apresentar melhoras nesse ponto. Por outro lado, a crescente aversão à China é questionável. Há questionamentos sobre a possível produção premeditada do vírus pelo governo chinês como forma de derrubar outros países. Alguns trabalhos científicos refutaram essa tese, assinalando que a Covid não foi fabricada em laboratório.

Criticar o autoritarismo e o centralismo do governo chinês é uma coisa - é uma crítica de cunho político e teórico, totalmente aceitável. Outra coisa, completamente diversa, é apresentar animosidade com a população chinesa. Esse tipo de discurso flerta com o xenofobismo, caracterizado pelo preconceito com estrangeiros. Os próximos meses mostrarão como a China e os chineses continuarão sendo vistos pelo resto do mundo.






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